segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CRISTO: A FONTE DE UMA VIDA PLENA. João 4.14;

INTRODUÇÃO:
Globalização um termo muito difundido nos nossos dias, e que para alguns é a solução dos males da humanidade. É onde todos se unem para buscar riqueza e prosperidade. Nessa busca supõe-se que encontrarão a paz.
 É como certo filósofo francês disse: “Todo o mundo está buscando loucamente a certeza e a felicidade”.
Mas ao fazermos uma pequena analise de como as coisas estão indo hoje, já será suficiente para notarmos que isso não é verdade.
Atualmente o mundo passa de uma crise econômica para outra, afirmamos portanto que a paz tão sonhada não virá com a globalização.
Qual a razão dessa busca?
A verdade e que o ser humano tem uma grande necessidade: Ser feliz! Uns buscam a felicidade no dinheiro, outros no sexo, outros na realização profissional, outros na área sentimental, e em tudo que possa ser manipulado para esse fim. Estão em busca da felicidade em “fontes transitórias”
Uma famosa estrela de cinema exclamou: “Tenho dinheiro beleza fascinação e popularidade. Deveria ser a mulher mais feliz deste mundo, mas sou infeliz e miserável, por quê?”.
Um milionário do Texas confessou: “Pensei que com dinheiro pudesse comprar a felicidade mas acabei miseravelmente decepcionado”.
Essas fontes nas quais o ser humano está buscando a felicidade são fontes que estão á beira do caminho, são fontes que falham, que secam, exatamente no momento em que o ser humano mais precisa: a fonte de dinheiro, a fonte de poder, a fonte do casamento, a fonte da casa, a fonte da fama, essas são algumas fontes em que o ser humano tem buscado a felicidade.
Lady Daiane casou-se com o príncipe Charles, a cerimônia de casamento daquele casal fora vista por cerca de um milhão de pessoas em todo o mundo.
Lady Daiane agora princesa de Gales, aquela jovem senhora agora tinha dinheiro, fama, poder, popularidade, amada por muitos, tinha um esposo, filhos, uma suntuosa casa, fazia muitas caridades, tinha tudo quanto o ser humano deseja ter, no entanto era uma mulher infeliz.
Essas fontes que estão á beira do caminho são fontes que aparentemente trazem a solução dos problemas e em muitos casos à impressão que se tem é de que seja de imediato. Por isso muitas pessoas estão buscando saciar a sua sede nessas fontes.
E as conseqüências muitas vezes são das mais terríveis. Foi bebendo destas  fontes que muitas pessoas perderam a vontade de viver, algumas chegaram ao ponto de dar cabo de sua própria vida, enquanto que outras estão cansadas, decepcionadas, vivendo uma vida vazia, deprimida e infeliz. Pessoas que levaram todo o seu tempo tentando viver uma vida plena mas que buscaram em “fontes transitórias”.
“Um líder britânico disse: “Perdi toda a vontade de viver, e no entanto tenho que viver...”.
Certo senhor foi consultar um psiquiatra, e lhe disse: “Doutor, sinto-me vencido, sozinho, e muito infeliz. O senhor me poderá ajudar?”
O medico especialista lhe receitou e disse que fosse ao espetáculo de um famoso circo, e visse e ouvisse um palhaço extraordinário que tinha a fama de fazer rir os mais tristes e desanimados deste mundo.
O senhor disse ao medico: “Eu sou o dito palhaço”.
Uma famosa bailarina grega disse: “Nunca tenho estado só, mas sinto que minhas mãos tremem, que os meus olhos se me enchem de lágrimas e que me constrange o coração em busca de uma paz e felicidade que jamais achei”.
O motivo pelo qual ouvimos tantos relatos dessa natureza, é porque existe uma sede latente no ser humano, sede espiritual, sede de Deus, devido á falta de comunhão, causada pelo pecado cometido pelos nossos pais e que nós herdamos. É a alma clamando pelo Deus vivo. O salmista Davi disse: “Assim como a corsa anseia pelas águas correntes, também minha alma anseia por ti, ó Deus! Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e verei a face de Deus?” (Sl 42 1-2;).
 A desobediência dos nossos pais causou um grande abismo entre Deus e os homens. Devido a esse distanciamento a sede no coração do homem tornou-se intensa: Daí o homem viver procurando saciar essa sede nas fontes transitórias, sem contudo trazer solução para a sua alma. Sem contudo saciar a sua sede.
 Enquanto o ser humano estiver buscando a felicidade sem Deus, certamente não alcançará essa felicidade.
 A felicidade está em Cristo; “A Fonte de uma Vida Plena” 
COMO ENTÃO PODER OBTER, ESSA FONTE?.
Em primeiro lugar o ser humano precisa saber que, a iniciativa não é sua, mas de Deus. Pois em João 3.16; Está escrito: “Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Tudo o que era preciso fazer, Ele já fez.
Em João 10.10; Está escrito; “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com plenitude” (João 10.10;).
Em segundo lugar Ele faz o convite. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28;). Convite esse que é extensivo a todos, sem fazer acepção de pessoas, por ser Ele extremamente imparcial, por não ter preferência, por não ter amizade preferente por alguém e por não dá mais atenção a determinada classe de pessoas devido aos seus títulos ou privilégios sociais. Em Atos 10.34; Está escrito; “E, tomando a palavra, Pedro disse: Na verdade, reconheço que Deus não trata as pessoas com base em preferências”. O convite é feito a todos indistintamente. “... Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7.37;).
Em terceiro lugar é o passo que o ser humano deve dá. Ao ouvir a Palavra de Deus reconheça que é um pecador e que precisa do perdão de Deus para a sua vida, “Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus;” (Rm 3.23).
Em quarto lugar se arrependa dos seus pecados e confesse a Cristo como único e suficiente salvador de sua vida. Pois a Palavra de Deus diz: “Porque, se com a tua boca, confessares Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos; serás salvo; pois com o coração é que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação (Rm 10.9-10).
CONCLUSÃO:
Você que tem buscado viver uma vida plena, uma vida feliz cheia de gozo, de paz e acima de tudo convicta da vida eterna tome a decisão, aceite a Cristo: “A Fonte de uma vida plena”. Ele diz: “... Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais vosso coração,” (Heb 3.15). Também diz: “Em verdade, em verdade vos digo, que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, e não vai a julgamento, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5.24).
Receba a Cristo; “A Fonte de uma Vida Plena” gratuitamente, pois a Palavra de Deus diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;” (Ef 2.8;).
Vou finalizar compartilhando com você acerca de uma cidade muito carente dessa vida plena que só há em Cristo. Mas buscava nas fontes transitórias. Muitas já estavam cansadas, outras deprimidas, já outras haviam perdido as esperanças. Mas um dia ouviram a respeito de Cristo, “A Fonte de uma Vida Plena”. E eles aceitaram essa fonte, e passaram a desfrutar dessa vida plena. Eram pessoas que tinha os mesmos problemas que as pessoas de qualquer cidade têm. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A OBEDIENCIA GARANTE O SUPRIMENTO. Lucas 5.1-11;

Introdução:
O Senhor Jesus ao anunciar o Evangelho tinha como propósito transformar as pessoas e, depois, enviá-las para compartilhar sua mensagem de perdão com outros. Mas também via as       necessidades materiais de cada um, e tinha o desejo de abençoá-las, assim como abençoou Pedro e os demais pescadores ali presentes. Hoje não é diferente, pois Ele não mudou e jamais mudará.
Mas nesse episodio mais conhecido como “A Pesca Maravilhosa” Aprendemos algumas lições:
1 – A divindade de Cristo: 
O texto diz que; Quando o Senhor Jesus “acabou de falar, disse a Simão:Vai mais para dentro do lago, e lançai as vossas redes para a pesca”.
O que um carpinteiro entende de pesca? E como ordena que lance a rede na parte mais profunda do mar? Era do conhecimento de todos os pescadores que no mar da Galiléia o certo era pescar durante á noite, nas águas mais rasas, não durante o dia, nas águas mais profundas. O que Jesus pediu que Simão Pedro fizesse era contrario a todo conhecimento e experiência dos pescadores. O Senhor Jesus queria manifestar a sua divindade, fazer velo que Ele era o Messias que havia de vir, o Filho de Deus.
2 – A confiança e obediência de Pedro:
“Simão disse: Mestre, trabalhamos a noite toda e nada pescamos, mas, por causa da tua palavra, lançarei as redes”.
“Mestre” é um termo usado apenas por Lucas e que possui vários significados, sendo que todos se referem á autoridade, Pedro mostrou-se disposto a obedecer e confiar na autoridade do Senhor Jesus.
a)      Aprendemos que são nas mais duras provas da vida que extraímos grandes lições para a nossa vida, também nos leva a conhecer melhor o Deus que servimos. Pois são nelas que vemos a mão de Deus agir em nosso favor.
b)      Que são nas águas mais profundas que estão os maiores tesouros, portanto devemos deixar as águas rasas da dúvida, das nossas limitações, do conformismo e do comodismo e avancemos no oceano das possibilidades e impossibilidades com fé nas promessas do Senhor. Agindo assim estaremos fazendo coisas grandes para Deus.
c)      A obediência traz resultados positivos. As palavras de Pedro foram de confiança em Jesus (Jr 1.12; Is 55.10,11), se estamos em obediência a sua Palavra, tenhamos a certeza de que se nos colocarem na cova dos leões, na fornalha de fogo e aquecerem ao Maximo e também nas prisões por mais segura que seja, podemos descansar em paz, pois o Senhor está conosco, Ele vela por sua Palavra para cumprir.   
3 – O favor de Deus:
Vemos aqui que a base do suprimento de Deus é a fartura e a abundancia, e desfrutam aqueles que estiverem dispostos a obedecer incondicionalmente a sua Palavra. Pois Ele pode fazer muito mais do que pedimos ou pensamos. Simão Pedro disse: “Havendo trabalhado...”, esta expressão significa: cansaço e sofrimento. Se você já tentou de tudo e nada conseguiu, obedeça a Palavra do Senhor Jesus, e ele ti abençoará abundantemente.
4 – A admiração se apoderou dele:
“Pois, com a pesca que haviam feito, a admiração tomara conta dele e de todos os que o acompanhavam”, Deus se deixa conhecer (também) através das obras que realiza (respostas de oração). Isto nos dá crescimento e desperta em nós o desejo por santificação “sou pecador”.
Conclusão:
A resposta do Senhor Jesus a Pedro foi: “Não temas; de agora em diante serás pescador de homens”. Ao proferir esta Palavra o Senhor Jesus estava fazendo uma sociedade com Simão Pedro em nada comparável a sociedade que ele tinha com Tiago e João.  Através desse milagre o Senhor Jesus fez ver que aqueles que atendem o seu chamado, aceitando assim  ser sócio de Jesus as suas necessidades são supridas, tanto espirituais como material. Amém.

    

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O TRIBUNAL DE CRISTO. II Co.5.10; Rm.14.10-12;

INTRODUÇÃO:
        Houve uma época no Brasil que as pessoas vendiam seus bens para depositar o valor adquirido porque os juros eram exorbitantes, valia apenas depositar. Sabemos que  quando uma pessoa resolve fazer um deposito de dinheiro independente da quantia, ele está pensando no presente e no futuro. No presente este dinheiro está seguro e no futuro não só renderá um pouco devido o juro como também o valor depositado continua o mesmo. Ele faz isso pensando principalmente no futuro. Mas houve um governo que confiscou todos os bens do povo, ficando as pessoas que havia depositado seus dinheiros, perdido tudo.  
Quando falamos sobre o Tribunal de Cristo, aprendemos que é importante investir no reino de Deus com qualidade, pois no futuro teremos a recompensa. E não só a recompensa, pois no presente ao investirmos no reino estamos investindo no nosso futuro que não é apenas temporário mas permanente, em nada comparável a este mundo que é passageiro, em nada comparável aos investimentos deste mundo que muitas vezes o ladrão rouba. Ao investir no reino pode ficar certo que não há confisco, é o lugar onde a traça e a ferrugem não corroe e onde o ladrão não rouba. 
O apostolo Paulo ao escrever sobre “O Tribunal de Cristo”, ele usou a palavra grega “BEMA” que significa, “uma plataforma elevada ao ar livre, com acesso por meio de degraus”, e também por ser empregada nos jogos olímpicos, quando na ocasião o juiz recebia na plataforma o vencedor da disputa atlética e lhe entregava como recompensa uma coroa (I Co.9.23-27). Nos nossos dias e mais conhecido como “pódio”. Algo idêntico ocorrerá no “Tribunal de Cristo”. Quando todos os cristãos terão que comparecer (II Co 5.10).
Outra coisa, sempre que se fala em julgamento pensa-se logo em salvação ou condenação, no Tribunal de Cristo, será para o cristão ser recompensado, (Jo.5.24; Rm.8.1;) será julgadas as nossas obras (ICo.3.11-15;). O próprio Senhor Jesus será o juiz (Jo.5.22; Is.33.22;).
 Agora tudo quanto temos feito, por meio do corpo está sendo registrado pelo Senhor (Sl.139.1-3). Seja as nossas ações, se com justiça ou não (Mt.6.1-4;), seja no uso dos talentos ou não (Mt.25.20-21;) tudo. Portanto não devo parar para pensar no que os outros pensam ou dizem a respeito daquilo que estou fazendo, devo ter em mente que terei que prestar contas a Deus por tudo que tenho feito, pelo trato que tenho dispensado para com os meus irmãos e pelo que Deus confiou em minhas mãos. Porque o Tribunal de Cristo é também lugar de prestação de contas (Rm.14.12-13;). Nada ficará encoberto naquele dia (Hb.4.13;). Nessa ocasião seremos recompensados ou não, porque as nossas obras estarão sendo testadas. As nossas motivações estarão sendo testadas se foram verdadeiras ou não, (ICo.3.13; 4.5;), bem como será avaliado o nosso caráter, (IICo.5.10;). Se sofrermos por causa de Cristo, seremos galardoados (Mt.5.11-12). O que temos feito por meio do corpo para o Senhor, receberemos galardão (II Co.15.58;).  
No tratamento dispensado aos irmãos, seremos galardoados (Rm.14.10-12;).

AS COROAS RESERVADAS PARA OS SALVOS:

01A Coroa da vida – são para os perseverantes nas tribulações (Ap.2.10; Mt.24.45-46; Tg.1.12;).
02 A coroa de justiça (ITm.4.7-8). Essa coroa é para todo aquele que faz a obra do Senhor, sem esperar recompensa humana, e que amam acima de tudo a Vinda do Senhor (ICo.15.58). 
03 A Coroa de gloria – Esta coroa é para os que tem amor pelas almas (ITs.2.19-20; Fl.4.1; Pv.11.30; IPd 5.2-4; Ef.4.11;). 
04 A coroa incorruptível (ICo.9.25-27). Esta coroa é para todos que valorizam mais as coisas espirituais, do que os materiais (Mt.6.19-20; IICron.15.7; ICo.9.25;). 

No Tribunal de Cristo, o que vai contar não será a quantidade de nossos trabalhos, mas a qualidade, (ICo.3.11-15;) o fogo dirá. Note os irmãos que o fogo prova as obras de cada um de nós, para ver a qualidade das mesmas. Infelizmente ou felizmente não sei que palavra devo usar, muitos cristãos serão salvos como que pelo fogo, porque nada fez que fosse para a gloria de Deus, será salvo como Ló, foi salvo de Sodoma e Gomorra (Ló.Gn.19;).  

O apostolo Paulo menciona seis diferentes tipos de materiais de construção empregados na edificação da igreja, que deve ter como alicerce Jesus (ICo.2.1-2; 3.12-15;). Esses materiais referem-se á qualidade do trabalho e quais as motivações. Vejamos quais, e que tipo de material temos empregado na obra do Senhor.

MATERIAIS RESISTENTES AO FOGO:

OURO: Simboliza a gloria de Deus (Ap.3.18;). Tudo quanto fazemos para o Senhor, dando de nós o melhor que pudermos independente da situação em que estejamos passando, estaremos aplicando ouro, ajuntando tesouro no céu (Mt.6.20;).
PRATA: Simboliza a redenção de Cristo (Êx.30.11-16;). Quando Jesus foi vendido o seu preço foi de trinta moedas de prata. Quando os judeus iam para a batalha, recebiam esse valor em prata, como uma espécie de reparação pelas suas almas.Isso significa dizer que cada vez que um cristão fala ao pecador a respeito do que o mesmo deve fazer para que seja salvo, estará acumulando um tesouro de prata no céu (Mt.6.20-21;).
PEDRAS PRECIOSAS: Simboliza tudo o que se faz através do Espírito Santo (ICo.10.7-11;). São os filhos na fé (Ml.3.17-18; Zc.9.16;). Quando alguém nasce de novo é uma pedra preciosa aos olhos de Deus. Significa dizer que quando um cristão conduz alguém a Cristo ele ganha uma pedra preciosa, que fará parte da sua coroa.

MATERIAIS DESTRUTIVEIS AO FOGO:

MADEIRA: Simboliza a natureza humana, que visa glorificar a si mesmo (Lc.6.33-34;).
FENO: Simboliza a falta de renovação, feno é uma erva seca.
PALHA: Simboliza a falta de estabilidade.
O fogo prova a qualidade do ouro, mas consome a madeira, o feno e a palha. O verdadeiro valor do “serviço” cristão será manifesto para todos diante do “Tribunal de Cristo”.

CONCLUSÃO:
       Ao falar sobre o Tribunal de Cristo, é importante porque o cristão pode fazer uma análise de como tem sido o seu trabalho para o Senhor. Como tem tratado os seus irmãos em Cristo. Que tipo de material tem aplicado na obra que Deus lhe confiou. Se tem procurado viver para a gloria de Deus, se o que tem feito tem sido para a gloria de Deus. Aprendemos com esse assunto que vale apenas investir no reino de Deus. É um investimento que o cristão faz em si mesmo, para desfrutar no futuro. A minha palavra aos amados irmãos em Cristo Jesus é de que, possamos investir no reino de Deus no presente e no futuro com certeza estaremos desfrutando deste investimento. Portanto cada um veja como investe. Amém.
                                                                                                            Pr Valdemir Costa.     
  




     

sábado, 3 de setembro de 2011

VIDA CRISTÃ VITÓRIOSA. (Gn. 31: 38-42;)


“O mundo deseja nos derrotar; por isso, o inimigo de nossas almas usa o mundo para perseguir e pressionar os cristãos.”
 “O mundo quer nos adequar a seus padrões; não deseja que sejamos diferentes”.
O Senhor Jesus ao ministrar o sermão de despedida aos discípulos quando se encontravam no cenáculo disse: “No mundo tereis aflições. Mas tende bom animo! Eu venci o mundo”. (Jo. 16:33;)
Na realidade a vida cristã não é fácil de ser vivida, mas se em primeiro lugar nos sujeitarmos á disciplina de Deus (Js. 1:7-8; e Gn. 28:15;) e em segundo lugar deixarmos que Ele nos conduza em nossas decisões, teremos a sua proteção (Gn. 31: 24,42;) como conseqüência poderemos suportar as dificuldades que  nos sobrevenham (Gn. 31: 38-42;)   e há de se desenvolver em nossas vidas o tipo de caráter que glorifica a Deus (Gn. 26:28-29;) porque estaremos no controle do Senhor.
          Mas poderemos ainda realizar grandes conquistas ao nos apropriarmos de suas promessas (Gn. 28:13-15;) como foi no caso de Jacó.
 I - Não importa aonde venhamos estar ou com o que tenhamos em mãos, se nos apropriarmos das promessas de Deus faremos grandes coisas. Jacó estava em Padã-arã (terra estranha) e tinha apenas o cajado em suas mãos (Gn. 32:10;) também não lhe fora concebido o que havia de melhor (Gn. 30:32;).
Labão separou o rebanho entregou a Jacó como havia combinado. Mas colocou em um lugar distante do seu rebanho, a distancia era uma jornada de três dias para chegar até o rebanho (Gn. 30:36;). Não sabia Labão que a distancia seria a prova de que a mão de Deus era com Jacó.
 II - Quando Deus quer abençoar seus servos não há distancia que impeça dele abençoar, (Gn. 30: 43;). Porque é chegado o tempo.
Jacó já havia sofrido quatorze anos nas mãos de Labão, e em apenas seis anos Deus mudou a sua sorte de maneira que despertou nos filhos de Labão uma insatisfação até mesmo nele (Gn. 31.1-2;)
III - Na verdade Deus contemplava de perto toda a trajetória de vida de Jacó e no tempo certo haveria de abençoá-lo (Gn. 28:16;).
IV - Mesmo no momento mais difícil da vida de Jacó, houve o reconhecimento por parte de Labão (Gn. 30: 27,30ª;).
Enfim o segredo de Jacó ter sido abençoado era a boa mão do Senhor que era com ele. E a sua fidelidade sendo manifestada como Ele havia prometido (Gn. 28:15;).    
Da mesma forma Deus deseja fazer conosco e por intermédio de nós, se tão somente nos apropriarmos de suas promessas. Pois a sua Palavra nos diz: “Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou á sua glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (I Ped. 5:10;).
Assim sendo o mundo dirá mesmo que não receba a Cristo em suas vidas dirão que você é “o abençoado do Senhor”. (Gn. 26: 29;)                 
                                                                         Deus é fiel, Ele nunca falha.
                                                                                                                           Pr. Valdemir Costa.

HÁ RECOMPENSA PARA OS FIEIS. (II Rs 4.8-37).


INTRODUÇÃO:
        Quero compartilhar com os amados irmãos três estágios que ilustram muito bem uma das formas do agir de Deus em algumas situações da vida, que tem como objetivo levar-nos ao crescimento espiritual, maturidade cristã e uma maior intimidade com Deus. Esse é um assunto que tem um lado agradável mas que tem outro lado não agradável aos olhos humano, mas você verá que em todos esses estágios Deus não nos desampara. E aprenderemos um pouco de como deve ser o procedimento daquele que está passando por algum desses estágios.      
 Vejamos os estágios: (ou fases).
1– “DEUS ABENÇOOU A SUNAMITA DANDO-LHE UM FILHO” (A graça da vida).
·         Primeiramente essa mulher tinha uma percepção extraordinária. Pois observou que Eliseu sempre     passava por aquela região. Tinha discernimento, ela conheceu distintamente que quem passava defronte a sua casa era um “santo homem de Deus,” (v.9), um homem escolhido por Deus para o ministério. Essa percepção tem faltado em muitos cristãos, por isso tem havido tantos aproveitadores no meio dos cristãos sendo bem sucedidos.
·         Em segundo lugar essa mulher sentiu o desejo de servir a Deus, servindo ao profeta. Há quantos que tem condições de estar servindo ao Senhor e não o serve. Ela resolveu em seu coração priorizar o reino de Deus, e foi a luta, houve ação por parte daquela mulher colocando em pratica a Palavra de Deus (Mt 6.33). “Procurou honrar ao Senhor com os seus bens e com as primícias de toda a” sua renda (Pv 3.9,10), procurou administrar de maneira correta o que Deus havia confiado. Há recompensa para aqueles que priorizam o reino de Deus: O dinheiro dessa mulher não poderia curar a sua esterilidade. Mas pelo fato dela estar agradando á Deus, o Senhor satisfez o desejo do seu coração (Sl 37.4;).    
·         Não lhe negava hospitalidade: “A qual o constrangeu a comer  pão” (v.8). A sunamita não se privou da benção da hospitalidade, (hospitaleira – virtude – Rm 12.13). Hoje quase não se vê mais esse dom sendo exercido no meio do povo de Deus, parece até que foi extinto esse dom (I Pe 4.9;). Muitos cristãos estão sendo privados de serem abençoados muito mais do que tem sido, simplesmente por não exercitarem o dom que Deus lhe deu.        
·         O profeta reconheceu que estava sendo tratado com muita afeição (Afeição - virtude – Rm 12.10ª). “com muita abnegação” (v.13). Houve no coração daquela mulher desprendimento do interesse próprio, renúncia. O motivo de a sunamita agir daquela forma era impulsionada pelo amor a Deus e a sua obra (Zelo – virtude – Rm 12.11).
·         A atitude daquela mulher deixou-o constrangido ao ponto dele querer retribuir o amor carinhoso com que estava sendo tratado. Ele mandou chamá-la, ela demonstrou ser uma mulher humilde (virtude - Rm 12.16b), pois não se sentia digna de falar com ele. E nem de que ele  intercedesse em seu favor,  por isso a sua resposta, foi:  “Habito no meio do meu povo”  (v.13). Seu serviço para com Eliseu e Geazi, vinha de seu desejo de servir ao Senhor. (Boa vontade – virtude - Rm 12.14).
·         Esse quadro bíblico faz-nos ver que a obra de Deus é feita por homens e mulheres santas que obedecem a Palavra de Deus (v.9), e há recompensa para aqueles que investem tempo, esforço e recursos na obra do Senhor (I Co15.58).
·         Estamos falando de uma pessoa rica, portanto é preciso sabermos que a generosidade independe das circunstâncias (riquezas ou pobreza). Mas não pense que quem investe no reino de Deus só desfrutará quando estiver na glória, engano seu, o desfrutar já começa aqui. A liberalidade daquela mulher mexeu com o coração de Eliseu, de maneira que ele sentiu-se na obrigação de retribuir de alguma forma o que aquela mulher estava fazendo com ele. Agora imagine só, se aquela ação deixou o profeta de Deus assim imagine Deus como é que estava diante de uma ação para com aquele que Ele havia chamado para a sua obra. A liberalidade daquela mulher resultou na benção da maternidade (v.16).  Não ter filhos no Velho Testamento era uma maldição ou uma espécie de repreensão divina. A promessa se cumpriu. Deus é fiel. No tempo determinado ela deu a luz um filho. Vemos aqui o Deus dos impossíveis trazendo possibilidade onde antes não existia, o que ocorreu foi que: “A graça trouxe vida onde antes ela não existia”.  
II – DEUS PROVOU A SUNAMITA, TIRANDO-LHE O FILHO. (Deus é soberano).
·         Depois de tudo o que a sunamita havia feito, agora se encontra num estado pior do que o anterior. Essa mulher tinha tudo para murmurar, mas aprendemos que antes de optarmos pela murmuração, devemos considerar que quando algo de ruim nos sobrevém alguma razão deve existir: pode ser desobediência, prova ou fatalidade. Tudo isso visa o fortalecimento da nossa fé, pois a Palavra de Deus diz que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” E essa mulher havia demonstrado na pratica que amava a Deus. Outro fator é que o objetivo da prova é a aprovação: Ser fiel só na benção é fácil, mas Deus está á procura de homens e mulheres que o amem pelo que Ele é, e não pelo que Ele faz! Quando Deus nos prova, seu objetivo é a nossa aprovação. Ele não tem prazer no nosso sofrimento. Nos momentos de crise, a nossa fé é testada e, dependendo da nossa reação, a nossa dependência D’ele se torna mais evidente.
·         Seu filho morreu de insolação (v.20), levou muito sol por ocasião da colheita, mas ela manteve-se em segredo, até mesmo para com o seu esposo, com quem podia compartilhar o acontecido com o seu filho, por quê?   
1 – Para não entristecer o esposo, agiu com sabedoria não fez alarde. (Mulher sábia).  
2 - Foi em busca do profeta, lutou, não se conformou. O homem de Deus estava no Monte Carmelo, a distância era de 40km. (o profeta representava Deus).
3- Cria que a oração do profeta iria restaurar a vida do filho (v.30).
4- Manteve silencio do seu problema diante dos homens, mas se derramou diante de Deus (v.26). 5 - Demonstrou, humildade e reverencia. (virtude - Rm 12.16b).
III – DEUS DEVOLVEU A CRIANÇA, POIS A SUNAMITA PERMANECEU FIRME NA PROMESSA. “Deus Manifestou a sua graça mais uma vez”
·         A sunamita ao receber o seu filho de volta deu mais uma vez uma demonstração de humildade e agora de gratidão a Deus (v.37). (Quantos cristãos em meio aos problemas e dificuldades da vida vão á Deus com um coração quebrantado, mas depois de serem abençoados não reconhecem que foi a mão de Deus que lhe proporcionou tão grande benção. Ela realmente confiava que o Deus que foi poderoso para abrir a sua madre também seria para ressuscitar o seu filho. Aprendemos que Deus não faz nada pela metade. A benção que Deus dá é completa. A Sunamita não havia desfrutado da benção que Deus havia lhe dado, precisava desfrutar. Por pior que estava sendo o estado daquela criança, não era chegado o momento de Deus levá-la para a glória.    
·         Toda provação tem em si uma boa dose de lições espirituais, que visa o nosso crescimento em Cristo (IICo 3.18). A Sunamita cresceu na fé, no conhecimento de Cristo, ela podia dizer assim como o salmista disse:”foi–me bom” ter passado por isso. Também usado as mesmas expressões de Jó, “Com os ouvidos eu ouvira falar de Ti,mas agora te vêem os meus olhos” (Jó 42.5). Não é por acaso que o nome dessa mulher se encontra na galeria dos heróis da fé (Hb 11.35).
·         Mas a história dessa mulher não termina aqui. (E importante darmos continuidade a história de vida dessa mulher, mesmo depois de ter sido abençoada grandemente pelo Senhor, por quê?. Porque ás vezes o cristão põe um ponto final no trabalhar de Deus em nossas vidas, achando que Ele já fez tudo o que tinha de fazer ou que já nos deu tudo quanto desejava nos dá, pare aí, Deus ainda quer trabalhar na nossa vida, ainda há benção de Deus reservada para nós). Veja mais tarde, quando Eliseu anunciou a vinda de uma fome de sete anos, também aconselhou a sunamita a se mudar, de modo que ela foi habitar no meio dos filisteus. Deus não desampara os filhos seus, Ele cuida de uma maneira toda especial.
·         Ela mostrou-se (Obediente), pois fez como o profeta havia lhe dito. Ao findar o tempo de fome ela voltou para reassumir a posse de sua propriedade, Geazi estava falando com o rei e contando-lhe a pedido do rei, os milagres que Elizeu realizara, dentre eles o do filho da sunamita, quando ela chega para solicitar ao rei o direito de propriedade (aprendemos aqui que o nosso Deus é Deus de providencia). O rei autorizou seus oficiais a lhe devolver a propriedade, juntamente com a renda que a terra havia produzido na sua ausência (O nosso Deus é o Deus de restituição).
·         No final, vemos que a morte do menino foi uma benção para a Sunamita, aprendemos que: As provações são para o nosso crescimento espiritual e para á glória de Deus em todo tempo.          
CONCLUSÃO:
Aprendemos que mesmo que estejamos passando por momentos bons na nossa vida devemos ser fiel a Deus a exemplo da Sunamita. Devemos também ser gratos a Deus, mesmo em meio a provações sabendo que essa provação passará e que redundará em benção para as nossas vidas. Pois todo crente fiel a Deus a, exemplo de Jó, pode dizer: “Porque eu sei que o meu Redentor vive” (Jó 19.25); e possui convicção de que não está só. Deus no momento certo há de se levantar em seu favor, pois Ele não tarda, nem falha. “Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, ... mas ainda que esta viesse a esquecer-se dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Is 49.15). Isso mesmo aconteceu com a Sunamita, ela sabia que Deus haveria de agir em seu favor, apresentou-se a Deus crendo no seu agir, “sem fé é impossível agradar a Deus, é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).
Vemos nesta maravilhosa história da sunamita que somente a graça de Deus pode dá vida, seja a um ventre estéril, seja a um menino morto, e somente a graça de Deus pode conceder vida espiritual ao pecador morto em seus delitos e pecados (Jo 5.24; 17.1-3; Ef 2.1-10). Foi Deus quem deu vida espiritual ao menino, mas usou Eliseu como instrumento para realizar sua obra.
O mesmo acontece com os pecadores ressurretos que se colocam nas mãos do Senhor, e que crêem na ação gloriosa do Espírito Santo, manifestando os dons, porque para muitos os dons foram extintos, quando na verdade eles estão em evidencia principalmente na vida daqueles que crêem “E estes sinais hão de seguir os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e quando beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal algum; imporão as mãos sobre enfermos, e os curarão”. Deus quer se utilizar de homens e mulheres de oração e que estejam interessados em serem instrumentos que darão vida a esses pecadores. Nas palavras de Charles Spurgeon: “O Espírito Santo opera por meio daqueles que se sentem dispostos a entregar a vida por outros e a lhes conceder não apenas seus bens e ensino, mas também o próprio ser”.
Que Deus se instrumentalize de nós seus servos, para que o nome dele venha ser glorificado por meio de nossas vidas. Amém.
     

sábado, 6 de agosto de 2011

TAREFA PRIMORDIAL DA IGREJA. EM BUSCA DOS PECADORES. Atos 8.26 – 38.

          Nunca o mundo esteve numa situação tão caótica como na atualidade. São terremotos, Tsunami, secas prolongadas, enchentes, aumento da temperatura na terra, mudanças climáticas, e.t.c. Embora no plano cientifico o homem tenha feito grandes progressos, como por exemplo a internet, cujo meio de comunicação nos dá acesso a qualquer parte do mundo a qualquer momento. (Dn 12.4;)
O mesmo não ocorreu em outros aspectos que envolvem o homem, principalmente no espiritual. Embora algumas doutrinas humanas ensinem que o homem está se aperfeiçoando cada vez mais no plano espiritual, a verdade é que os homens estão indo “... de mal a pior, enganando e sendo enganados “ (II Tm 3.13).
São tantos os aspectos negativos que caracterizam o cotidiano do homem como a prostituição de crianças, as drogas, lares destruídos por falta de fidelidade, pela pobreza, pela marginalidade, a corrupção, a impunidade, a carnalidade e a pornografia, que tão acintosamente estão expostas na sociedade;
Se por um lado, nós cristãos, temos tanto a lamentar, pelo que vemos e ouvimos (II Pe 3.7,8); por outro lado, porém, tal situação nos proporciona riquíssima oportunidade para a realização do trabalho de evangelização. Pois são os sintomas do pecado que o mundo apresenta-nos.
EVANGELIZAÇÃO. TAREFA PRIMORDIAL DA IGREJA.
          A igreja não é um projeto humano. É um projeto de Deus que atende a um propósito divino e vive para o seu cumprimento.
A tarefa primordial da igreja é evangelizar.
A razão da existência da igreja é de servir a Cristo.  
A igreja é o instrumento de Deus para evangelizar o mundo. Infelizmente, muitos cristãos e igrejas perderam a visão do propósito de Deus, estão vivendo de maneira egoística concentrando-se apenas em si mesmas. Esqueceram-se que a nação israelita fez o mesmo, deixou de cumprir com o propósito de Deus. Esqueceu-se que a igreja primitiva fez o mesmo ficando apenas em Jerusalém, enquanto que a ordem dizia respeito a “Judéia, Samaria e até aos confins da terra”.   
 Isto é uma realidade em nossos dias. Billy Gram. disse: Estou convencido de que se a igreja voltasse á sua tarefa principal de pregar o evangelho e levar as pessoas ao conhecimento de Cristo, isso teria um impacto muito mais poderoso sobre a estrutura da nação do que qualquer outra coisa que estivesse a seu alcance fazer”.
Daí, Deus ter permitido uma grande perseguição.
A grande perseguição gerou uma grande dispersão.
A grande dispersão gerou uma grande evangelização.
Na grande evangelização acontece um grande avivamento.  
Na grande evangelização surge um grande evangelista, o diácono Filipe que  não deixou se abater com a morte de Estevão, nem se escondeu para escapar da perseguição, mas saiu evangelizando.
EVANGELIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE DE TODOS:
          A evangelização não é responsabilidade exclusiva do pastor como alguns entendem. Evangelização é responsabilidade de toda igreja. (At 8.1);
 O cristão precisa ter consciência de que ele é responsável pelas almas. E assumir o seu compromisso diante de Deus.  
Certa vez, D. L. Moody perguntou a um homem sobre sua alma, ao que o homem respondeu:
- Isso não é da sua conta!
- Claro que é da minha conta – disse Moody e o homem retrucou sem hesitar:
- Então você deve ser D. L. Moody!

 NÃO PODE HAVER EVANGELIZAÇÃO SEM OBEDIENCIA, FÉ E VISÃO DO REINO.
Filipe anuncia Cristo em Samaria e Deus traz um grande avivamento aquela cidade (v.5).
Grande multidão afluía para ouvir a mensagem do evangelho.
Os espíritos imundos saiam dos demônios, clamando em alta voz.
Os paralíticos e coxos eram curados.
Batizaram-se tanto homens como mulheres.
Mas certo dia, no meio dessa abundante colheita de almas, um anjo do Senhor mandou que Filipe fosse a um lugar deserto.
          Filipe levantou-se e foi (v.27): Sem vacilar, obedeceu, deixando o glorioso avivamento e fazendo a viagem de cerca de 90 km, até um caminho deserto. (obediência).
J. Hudson Taylor começou seu ministério na Índia, e levou muitos a Cristo. Dentre eles teve um senhor que: Certo dia, perguntou a Hudson Taylor “ há quanto tempo o povo da Inglaterra sabia dessas boas-novas”. Hudson reconheceu que a Inglaterra tinha conhecimento do evangelho havia séculos. “Meu pai morreu buscando a verdade” – disse esse senhor. Porque vocês não vieram antes? Hudson não teve como responder a essa pergunta dolorosa.
É preciso crer na palavra como inspirada pelo Espírito Santo e na inerrância da mesma. É preciso crer naquilo que pregamos. ().  
Conta-se que um notório assassino britânico foi condenado á morte. Na manhã da sua execução, o capelão da penitenciaria o acompanhou até o patíbulo e leu rotineiramente alguns versículos bíblicos. O prisioneiro ficou chocado ao ver o capelão tão insensível, mesmo á sombra da forca. Ele disse ao pregador; “Senhor, se eu cresse naquilo que o senhor e a igreja dizem crer, mesmo que a Inglaterra estivesse coberta de vidro quebrado de costa a costa, eu andaria sobre ele – se necessário sobre as minhas mãos e joelhos – e acharia ter valido a pena só para salvar uma alma de um inferno eterno como esse”.
Assim dizia Mateus Henry: “Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e de prata, para mim mesmo.” (amor pelas almas).
Davi Brainerd podia dizer de si: “Não me importava o lugar ou a maneira em que tivesse de morar, nem por qual sofrimento tivesse de passar, contanto que pudesse ganhar almas para Cristo. Quando dormia, sonhava com essas coisas, e ao acordar, a primeira coisa em que me ocupava era essa grande obra; não tinha outro desejo a não ser a conversão dos perdidos”.(amor pelas almas).
NÃO PODE HAVER EVANGELIZAÇÃO SEM EVANGELHO.
          Golpeamos o inimigo com a Palavra de Deus. O inimigo de nossas almas é mentiroso, e a Palavra de Deus é a verdade que sempre prevalece sobre a mentira.
O eunuco estava lendo a passagem messiânica de Isaias 53. 7-8; que diz respeito ao sacrifício do salvador. (v.28). A morte expiatória de Cristo. (I Pd 1.18-20). Jesus e a ressurreição. (At 17.18) O Senhorio de Cristo. (At 10.36). As riquezas insondáveis de Cristo. (Ef 3.8). A glória de Deus e de Cristo. (II Co 4.4).    
NÃO PODE HAVER EVANGELIZAÇÃO SEM O AGIR DO ESPIRITO SANTO.
          O Espírito Santo orientou Filipe quando, onde, e com quem falar. (v.29). A palavra do Senhor Jesus proferida aos seus  discípulos foi: “... mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” (At 1.8). Evangelização começa no poder do Espírito Santo, pois é Ele quem dirige, quem motiva, quem impulsiona e leva o cristão a cumprir a sua tarefa. O Espírito Santo dá visão do reino. O Espírito Santo desperta no cristão amor pelas almas. O resultado de uma vida cheia do Espírito Santo é o testemunho, e os frutos do Espírito Santo passa a ser visto nesse cristão.
Certa vez George Whitefield disse: “Estou persuadido de que quase todos os pregadores falam de um Cristo que não conhecem e não sentem. Muitas congregações estão mortas porque homens mortos estão pregando a elas”

NA EVANGELIZAÇÃO DESFRUTAMOS DO CUIDADO DE DEUS.
          O Senhor Jesus disse: “Eis que eu estou convosco até a consumação dos séculos”. No deserto Deus cuidou tão bem de Filipe como quando ministrava na cidade.
Não foi honrado tanto em Jerusalém, nem em Samaria, mas no deserto fora convidado a subir e andar com um alto oficial do governo etíope no seu carro.
O cristão no deserto, dirigido por Deus, será certamente sustentado pela provisão divina.
- O eunuco não encontrou paz para sua alma no formalismo do judaísmo.
- Voltava sem a sua alma ficar saciada.
- Fora a Jerusalém anelando beber da água da vida, mas voltava ainda com sede.
- Fora a Jerusalém com fome espiritual pelo pão da vida, mas ainda estava com fome.
- Lia a Bíblia, buscando paz para o seu coração.
- O eunuco viajou cerca de 1.500 quilômetros da Etiópia a Jerusalém, para satisfazer a sua alma, a sua fome espiritual.
Russel Shedd afirmou: “Por meio da evangelização, Deus busca restaurar pecadores “inúteis”direcionando-os para o objetivo original que ele lhes reservara no momento de sua criação”. “A missão da igreja pode ser assim sintetizada. Tornar Deus conhecido em toda a majestade de sua pessoa, dar a conhecer a oferta de perdão de sua graça, o poder transformador de seu sofrimento”, ...
“Um senhor se se orgulhava em dizer que não acreditava em Deus. Certa ocasião viajou para as ilhas Fiji, um arquipélago no Sul do Oceano Pacifico, para alguns dias de férias.Ficou muito surpreso quando viu os nativos da ilha indo para a igreja com Bíblias em suas mãos. Disse-lhes então que Deus não existia, a Bíblia não era um livro bom e que tinham uma religião falsa. Um professor local, homem simples, ouviu o que o visitante estava dizendo e respondeu:” “ Você tem mesmo é muita sorte! Nós deixamos de adorar os ídolos e de sermos canibais quando entendemos que Jesus é nosso salvador. Aprendemos a ler a Bíblia e a nossa vida mudou completamente. Se ainda fôssemos como antes, agora mesmo o mataríamos, cozinharíamos todo o seu corpo e toda essa gordura numa água fervendo, e nos deliciaríamos comendo inteirinho, dançando ao redor da fogueira”.
CONCLUSÃO:
          A missão da igreja é de pregar o evangelho a toda criatura, tanto num sentido coletivo como num sentido individual. Em obediência ao IDE no cumprimento de sua tarefa, anunciando o verbo que se fez carne e habitou no meio de nós, morreu mas ressuscitou, está vivo é Senhor na direção e orientação do Espírito Santo de Deus. Na evangelização temos a presença gloriosa do Senhor Jesus pois Ele mesmo afirmou  “eis que Eu estou convosco até a consumação dos séculos”.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O INICIO DO CONGREGACIONALISMO NO BRASIL. ( 156 anos.)

      O inicio do Congregacionalismo no Brasil começou a ser gerado no coração do Dr. Robert Reid Kalley. Quando através da leitura do livro, Reminiscências de viagens e permanência no Brasil, Senado Federal, escrito pelo missionário Daniel P. Kidder.
Robert Kalley foi impactado pela situação espiritual do nosso país e fez um pedido de oração que dizia: “ Rogai a Deus que me abra o caminho onde Ele deseje os meus serviços. Alimento a esperança de que possa ser entre portugueses, onde não há Bíblias nem pregadores do evangelho; e se for este o caso, talvez, alguns de vós sintam alegria na oração e serviço a fim de que a verdade de Deus seja conhecida entre aqueles que falam a vossa língua; mas, por enquanto, nada está decidido”.
         Deus ouviu a oração dos seus servos e concedeu ao missionário Robert Kalley o desejo do seu coração. Na época que o missionário veio para o Brasil havia apenas uma assistência religiosa aos protestantes estrangeiros que residiam no Brasil. Os cultos eram realizados em língua estrangeira como inglês, alemão e francês.
Robert Kalley foi o primeiro missionário a se estabelecer no Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro em Petrópolis onde fixou residência com o intuito de evangelizar os portugueses.
        Foi no dia 19 de Agosto de 1855 que se originou em nosso pais o congregacionalismo não com o designativo de congregacional apenas Igreja Evangélica Fluminense, no Rio de Janeiro, com o missionário escocês Dr. Robert Reid Kalley, o qual era originário da Igreja Presbiteriana Livre da Escócia.
       O propósito do Dr. Robert Kalley era de fundar uma Igreja com princípios congregacionais de inicio ele não utilizou o designativo congregacional por causa do liberalismo existente na época vivido pelas Igrejas americanas, pois no ultimo quarto do século XIX e princípios do século XX, o nome congregacional não gozava de boa reputação. Por isso, as Igrejas que ele fundou não recebeu de inicio o designativo  congregacional, a do Rio de Janeiro fundada em 1858, recebeu o nome de “Igreja Evangélica Fluminense “ e em 1873, no Recife fundou a “ Igreja Evangélica Pernambucana”.
        Mas por volta do ano de 1913, reuniram-se 13 Igrejas Evangélicas Brasileiras e 5 portuguesas para formarem uma entidade denominacional, que recebeu o nome de “Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais Brasileiras e Portuguesas “. Daí por diante, o designativo de congregacionais estaria sempre presente no nome denominacional.
       Ao falarmos sobre o inicio do Congregacionalismo no Brasil é importante ressaltarmos que a Igreja Evangélica Congregacional obteve um papel de fundamental importância para a nossa nação, pois foi a pioneira na evangelização do Brasil em língua portuguesa, gerando condições favoráveis para a vinda de outras denominações, como Batistas, Presbiterianas e outras mais.
Também contribuiu para o avanço social e político do nosso país, senão vejamos de acordo com dados levantados pelo Pr. Robson Sather Batista.

CASAMENTO.
Na época imperial, somente os casamentos católicos eram registrados nas câmaras municipais. O casamento de evangélicos, feito por pastores, foi reconhecido formalmente em 17 / 04 / 1863 pelo decreto imperial número 3069.

REGISTRO CIVIL.
Nesta mesma época, foi conseguido o estabelecimento de registros civis, como: casamento, óbitos e nascimentos para as pessoas de todas as religiões, pela Lei numero 1829 de 09 / 09 / 1870 que foi regulamentada em 25 / 04 / 1874.

DIREITOS POLITICOS E CIVIS.
Em 29 / 01 / 1881 sob Lei número 7981, os brasileiros passaram a gozar de todos os direitos políticos e civis, independente da religião professada.
- Liberdade para a venda de Bíblias;
- Registro de Igreja como pessoa jurídica;
- Sepultamento dos evangélicos nos cemitérios públicos ( somente os católicos tinham o direito de serem enterrados nos cemitérios públicos, Lei numero 1879 de 22 / 09 / 1874)

INSTITUIÇÕES DOS ” SALMOS E HINOS “
Instituições dos “ Salmos e Hinos ”. A primeira coletânea de hinos em língua portuguesa ( deste se originaram todos os hinários existentes ). A Sra. Sarah Kalley, esposa do Dr. Robert Kalley, organizou os “ Salmos e Hinos “ bem como compôs grande parte de seus hinos.

INSTITUIÇÃO DA ESCOLA BIBLICA DOMINICAL
Instituição da Escola Bíblica Dominical no Brasil, marcando o começo do Evangelismo Nacional Pioneiro em caráter permanente.

        Vemos que o trabalho deste missionário foi e tem sido um trabalho duradouro, pois chegou até nós e tem crescido para a glória de Deus.
Este homem de Deus antes de voltar para a Escócia ele mostrou-se preocupado com a continuidade da obra no Brasil, em uma carta ao famoso pregador Charles Haddon Spurgeon ele disse: “ Se eu fosse uns 20 ou 30 anos mais moço eu me regozijaria com este campo tão vasto de trabalho, mas prefiro entregar tudo nas mãos de alguém mais jovem...
“Você não acha que poderia encontrar e sustentar homens que tomem posse dessa terra em nome do Senhor Jesus”
       Tomando as  palavras do pastor Anacleto Inácio da Silva, vemos que o missionário e médico Robert Kalley “ tornou-se um marco na história das missões pelo seu pioneirismo no mundo da língua portuguesa, seu desprendimento, sua coragem, sua fidelidade em pregar o evangelho sem diluí-lo, dependendo d`Aquele que tanto efetua o querer como o realizar segundo a sua boa vontade. É uma inspiração para todos os congregacionais brasileiros no cumprimento da tarefa principal da Igreja: a evangelização.”

Agradeçamos a Deus por sermos cristãos congregacionais e por termos a certeza de que Ele irá continuar realizando a sua grandiosa obra em nossa denominação. Portanto meus amados irmãos em Cristo Jesus amem a nossa denominação e ergamos a bandeira do evangelho, pois tenho certeza que Deus continuará nos abençoando como denominação e como cristãos autênticos
IGREJA EVANGELICA CONGREGACIONAL DE SOSSEGO. PB.
                                                                                                 Pr. Valdemir Costa.